No último sábado (04/12) Campo Grande viveu uma noite histórica. Fincada no médio oeste potiguar e caracterizada por múltiplas vertentes culturais e artísticas que brotam naturalmente eu seu solo, a “terra dos músicos” ganha agora uma entidade que nasce com a missão de incentivar e proporcionar um ambiente onde o passado e o futuro se misturam em um presente onde educadores, escritores, comunicadores, músicos e tantos outros talentos somam forças para tornar o município em um polo cultural.
A solenidade de posse ocorreu na sede do Instituto Gentil, que sediará a Academia Campo-Grandense de Letras e Artes (ACLAR),
Os 40 imortais foram empossados no último sábado (04). |
O local é uma iniciativa do empresário Antônio Gentil, que também é fundador da Gentil Negócios, empresa que administra 100 pontos de vendas das marcas O Boticário, quem disse Berenice? e Swarovisk em cidades nordestinas e é mantenedora do Instituto. Com o propósito de gerir projetos sociais e sustentabilidade com recursos privados, o Instituto Gentil oferece a Campo Grande uma estrutura invejável composta por quatro pavimentos, incluindo um moderno auditório – preparado para realizar eventos presenciais e virtuais – e um solário descoberto no último piso para pequenos eventos.
Dentre os 40 imortais, signatários e vitalícios, uma soma de educadores, comunicadores, poetas, ativistas culturais e sociais das mais diversas vertentes, uma soma encantadora de campo-grandenses que abraçam a responsabilidade sociocultural de Campo Grande, resgatando, enaltecendo e homenageando aqueles que fizeram história e dedicaram suas vidas para o município. Isso, visando direcionar as crianças e jovens para construir com suas habilidades o um futuro próspero.
Sendo empossado na cadeira número 08 da ACLAR. |
Muito me orgulha em ter sido escolhido para ser um dos 40 menbros signatários da ACLAR. Falo com naturalidade que a arte salvou minha vida. Somada com à educação me fez sair de uma realidade rural isolada, superar as dificuldades de uma adolescência de não se encontrar na própria terra por ter visões de mundo destoantes, e mais ainda, foi através da música que ao ingressar numa das bandas de música tive a oportunidade de aprender muito sobre coletivismo e aceitação do diverso. Foi a descoberta do gênero musical Rock In Roll que passei a sentir as emoções mais sublimes dessa arte capaz de salvar vidas, pois salvou a minha, foi ao som da banda Linkin Park que por diversas vezes me afastei de tendências suicidas.
Não sou das formalidades, nem me enquadro nesse mundo cheio de "guere-guere" acadêmico. Sou um jornalista que anda com camisa do Flamengo invés de terno e gravata, e destaco nisso, justamente o maior valor da ACLAR em seu início. Uma academia que surge dialogando com os contextos atuais, se colocando como somatória e não como exclusivista. Parabéns a todos que sonharam e suaram muito para torná-la. Comecei na comunicação como blogueiro, escrevia justamente matérias de cunho cultural e a vida quis me recompensar sendo um imortal da cultura desse lugar. Obrigado!!!
Tags:
Campo Grande RN